domingo, 12 de abril de 2009

Sistema de cotas.


"PORTO ALEGRE - A permanência de Tatiana Oliveira, 22 anos, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), cidade a 292 quilômetros de Porto Alegre, depois da aprovação no vestibular 2009 para o curso de Pedagogia, não durou um mês. Ela começou o ano letivo no dia 9 de março e, na terça-feira passada, foi comunicada que sua matrícula foi cancelada. No centro da discussão para a perda da vaga, está o sistema pelo qual ela foi aprovada: ela se inscreveu como cotista afro-brasileira.

Logo depois da aprovação, Tatiana entregou os documentos que a UFSM exige dos futuros alunos. No caso dos cotistas afro-brasileiros, é necessária uma autodeclaração do aprovado dizendo que é negro ou pardo. Tatiana fez o que foi pedido e começou as aulas normalmente. A surpresa veio no dia 18 de março, quando ela foi convocada para comparecer a uma entrevista na reitoria.

Segundo Tatiana, na reunião estavam sete pessoas, três negras. Por alguns minutos, eles a teriam questionado sobre sua raça, se já havia sofrido preconceito e o porquê da opção pelo sistema de cotas. Tatiana, filha de branca e pardo e neta de negro, respondeu:

- Eu falei que me considero parda. Menos parda do que meu pai, porque minha mãe é branca. Respondi que nunca sofri preconceito e que escolhi me inscrever no sistema de cotas porque ele dá chance para que nós, de cor parda, possamos ingressar na universidade. Falei a verdade - diz Tatiana.

Depois da entrevista, ela foi comunicada pela coordenadora do seu curso que a sua matrícula foi cancelada."

O GLOBO

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Negra ela não é certamente, mas também não é branca. É morena, parda sim. E aí está instalado o racismo no Brasil. O sistema de "cotas" é um absurdo nojento. O governo petista deixará uma herança de tensões raciais que futuramente eles próprios irão explorar em benefício próprio.
Pensem da seguinte forma. A educação no Brasil é péssima. O sistema de cotas só irã alisar a cabeça de certas pessoas e enviá-las às faculdades despreparadas. Resultado, serão mal formados. Consequentemente, após a entrada e a permanência na experiência do emprego, serão demitidos. E aí surgirá o argumento que a culpa é dos empresários "anti-cotas". Que isto é um boicote às políticas de "discriminação positiva" ou "ações afirmativas", que constituem racismo na mesma. E qual será a próxima proposta? Qual será a solução que vão apresentar? Cotas empresariais. Aguardem.
Sobre o termo "ações afirmativas". É uma pena o movimento negro fingir desconhecer que é uma política racista criada por um país com segregação racial. Foi aplicada nos EUA na déc. 60/70 - se não me engano - num país onde negros e brancos eram segregados. Explicando que as "ações afirmativas" americanas contemplavam negros, índios, latinos e asiáticos.

Nenhum comentário: